5 coisas que deve considerar se quer viver no exterior em 2023

Morar no exterior é o sonho de muitas pessoas. No entanto, mais do que o desejo, esta é uma meta de vida que exige planejamento e atenção a alguns pontos importantes. Que visto precisará? É uma mudança temporária ou definitiva? Vai sozinho, com amigos, filhos, companheiro? Estas são algumas das perguntas que uma pessoa deve fazer quando pensa em viver fora de seu país de origem.

E é por este motivo que hoje trazemos 5 coisas que deve ter em conta se pensa em viver no exterior em 2023.🌏🛫👜
 

1 - Comecemos pelos visto e seus requisitos

O que deve ter muito claro é que se pensar em viver em outro país, seguramente precisará de um visto específico que mudará seu status de um simples turista a residente.

Atenção! Ir para outro país requer investigação, 😎😎😎 além de revisar os requisitos terá que verificar, por exemplo, se o visto deve ser solicitado quando esteja em seu país, através de um consulado ou embaixada, ou se pode viajar como turista e trocar seu status quando chegar lá.

Nós te trazemos um exemplo:

Até 12 de fevereiro de 2022, as pessoas que queriam imigrar para o Chile podiam viajar diretamente ao país e trocar seu status de turista para residente. No entanto, o governo chile publicou um decreto no Diário Oficial com uma atualização da lei de imigração estabelecendo que aqueles queiram morar neste território devem solicitar um visto em seu país de origem.

Há exceções? Com certeza sim! Ainda podem viajar ao Chile e solicitar um visto lá as pessoas que têm vinculo com um cidadão chileno (mãe, pai, filhos) ou com um estrangeiro com residência definitiva (mãe, pai filhos).

2 - Chegou o momento de falar das finanças💰💰💰

Isso mesmo! Caso se mude para outro país antes de conseguir um emprego, é importante que conte com orçamento para no mínimo seis meses. Isso devido ao fato de que ao chegar em um novo território o primeiro que deverá enfrentar é a burocracia para tramitar seus documentos. Caso esteja se perguntando o que considerar em uma economia suficiente, te deixamos a seguir uma lista:

➡️ Aluguel para 6 meses + garantia + comissão, etc;

➡️ Gastos com alimentação (compras semanais ou mensais);

➡️ Documentação/visto, etc;

➡️ Transporte;

➡️ Gastos com telefone (plano de celular);

➡️ Internet;

➡️ Gastos extras (saídas, tempo livre, etc).

Atenção! Lembre-se que os gastos indicados são alguns dos muitos que poderia ter durante sua estadia no exterior. Também se recomenda ter um valor estabelecido para emergências para que, caso enfrente um acidente ou gasto inesperado de qualquer tipo, esteja preparado.

3 - Falemos de sua saúde

Caso planeje estar fora de seu país por um longo período ou de maneira indefinida, será importante que conte com um seguro saúde internacional. Para estes casos não se recomenda um seguro viagem, pois estes estão pensados para um período reduzido e que não supere os 3 meses.

Diferente dos seguros viagem, que te entregam cobertura em situações de emergência como perda de bagagem ou cancelamentos e/ou atraso de voos, os seguros saúde vão te servir diariamente e te cobrirão inclusive em atendimentos cotidianos, como check-up de saúde.

Além disso, algumas seguradoras fornecem acesso a serviços de saúde mental, como consultas com psicólogo e/ou psiquiatra, e inclusive cobrem situações mais complexas como a detecção e tratamento de pacientes oncológicos.

Por que não é recomendado imigrar sem um seguro saúde internacional?

Antes de mais nada, é importante reforçar que o país de destino poderia exigir um seguro saúde como requisito para conseguir o visto. Por outra parte, custear um tratamento ou atendimento médico em outro país de maneira particular não sairá nada barato. Falamos, inclusive, de ter que desembolsar milhares de dólares nos ou EUA ou euros, na Europa.

Lembre-se que ter um seguro saúde é um modo de prevenir gastos inesperados diante de acidentes ou emergências, e de ter a tranquilidade que estará seguro aonde quer que vá.

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4 - Devo declarar a saída de meu país?

O que muitos não sabem é que se estará fora de seu país por um longo período, provavelmente terá que declarar ao governo nacional a sua saída do território. Dessa forma, você evitará alguns problemas comuns como:

➡️ Dupla tributação, ou seja, pagar impostos em dois países***;

➡️ Não poder votar. Geralmente pode solicitar uma troca de domicílio eleitoral para votar no exterior. No Brasil, por exemplo, se muda seu país de votação para outro país, só terá que votar a cada 4 anos para o cargo de presiente;

➡️ Deve lembrar ainda que não declarar a saída de seu país pode resultar em problemas como renovação de passaporte, etc.

*** É necessário que se informe sobre a legislação de seu país.

5 - Viver no exterior é processo de constante adaptação

Isso mesmo! A verdade é que imigrar para o exterior é um processo de adaptção de modo geral e constante, pois está chegando na “casa do vizinho” e deverá aprender sobre seus costumes, tradições, história e mais.

É importante estudar sobre todos esses pontos antes para saber inclusive se dá “match” com seu destino e se será fácil se adaptar.

Estamos ok com todos pontos sinalizados anteriormente? Então…

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